O filho, o Juninho já estava com 17 aninhos, bem próprio para começar
a namorar.
Então chegou na mãe e disse: -Mãezinha, vou namorar, não sei que hora
eu volto.
-Mas como vc já tem namorada?
E como se conheceram?
-Foi no metrô mãe.
-Ah, ela olhou pra vc e vc correspondeu né?
-Não mãe, estava na minha frente e eu fui apalpado.
-Apalpado vc disse?
-Sim mãe, apalpou a minha genitália.
-Mas que moça descarada!!!!!
-Não é moça não mãe.
-Como assim, então é uma mulher?
Olha Juninho, vc só tem 17 anos e não gostaria te ver com uma mulher
adulta do lado.
-Não mãe, não é ela, e sim ele.
-Não estou entendendo, nem acreditando o que estou ouvindo.
-Mãe estou namorando o Armando.
-Armando vc disse? Será que ouvi direito???
-Sim mãe.
-E porque vc não procurou uma menina de sua idade?
-Porque elas não apalpam a gente.
-Calma Juninho, não vais querer empurrar a carroça na frente dos bois.
-Eu sei mãe, mas nenhuma menina me pediu um beijo, só o Armando.
-E daí?
-Também nenhuma menina me pagou um sorvete no recreio.
-É por causa disso?
-Não mãe, nenhuma me convidou à sua casa de praia, só o Armando.
-Meu Deus!!! Isto é o cumulo!!
Vou ter que te encaminhar ao psicólogo urgentemente.
-Ao doutor Luiz mãe?
-Sim filho com ele mesmo.
-Não adianta mãe, ele vai me pedir o telefone do Armando na hora.
-Como assim, vc quer dizer que ele “apalpa “ também?
-E como mãe, ele é um mestre de “obras”
-Oh minha nossa, o mundo está perdido, e o que faço agora?
Imaginou meu filho se teu pai fosse igual à vc, não serias meu filho
agora.
-Eu sei mãe, mesmo assim eu seria adotado, fica na mesma.
-Filho, vou te recomendar vc conhecer o pessoal do Boteco, quem sabe
eles podem até te aconselhar bem.
Tem muita gente boa lá, tem até psicóloga, tal vez mude a tua cabeça.
-Tudo bem mãe, eu concordo conversar com o pessoal do Boteco, mas com
uma condição.
-Pois não filho, e qual é?
-Que o Armando possa se comunicar também, junto comigo, no fim, não
tem liberdade de escolha?
Não existe a liberação sexual?
E como ficamos nessa?
-My God!!
O que fazer agora?
Ta bem Juninho, vc venceu, está feito.
E assim, Juninho, o Armando, a mãe, o pai, foram felizes para sempre.
Não tem nada como o convívio afetuoso dentro de uma família.
Tolerância zero não existe.
Existe simplesmente a tolerância.
A mãe sabia muito bem da máxima:
"Amigo de verdade não julga, simplesmente ajuda"
Historia baseada em fantasia, qualquer semelhança com fatos da vida
real é mera coincidência.
Pão de alho caseiro maravilhoso
Há 5 anos
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