Uma Lição de Amor

Foi num Natal, há muitos anos atrás, minha filha maior ganhou o seu presente como todas as outras meninas.
Ela tinha pedido ao Papai Noel, uma boneca grande, muito linda que viu na loja de brinquedos.
E o pedido foi concretizado, nada melhor que a satisfação de ver uma criança com um sonho realizado.
Então nós fomos no outro dia viajar para Montevidéu, a família toda a passar o fim de ano por lá, pois o Natal o festejamos com a outra metade da família aqui em São Paulo.
Tinha-nos chegado no sul, em Santa Vitória do Palmar, próximo da fronteira quando presenciamos uma chuva torrencial que já durava alguns dias.
Nesse dia tinha parado mas as conseqüências que ela deixou foram terríveis, casas alagadas, pontes derrubadas, em fim, todo o drama que uma forte chuva pode provocar numa cidade pequena, com pouca infraestrutura.
Na hora de atravessar uma pequena ponte paramos um pouco para esperar as águas baixarem.
Os filhos saíram do carro para esticar as pernas e foi quando de repente apareceu uma menina com a idade aparente da minha filha, uns seis a sete anos.
A aparência dela era desastrosa, mesmo assim bem bonita, com seus olhos grandes e lânguidos, pobremente vestida, com um aspecto de pessoa sofrida.
Vai saber qual a sua historia, a sua família ou o trato que ela recebe.
Quando se aproximou da minha filha ficou demoradamente observando a boneca que estava em seus braços, que tinha recém ganho e não soltava para nada.
Não demorou muito a minha filha lhe pergunta: -Gostou da minha boneca?
-Sim, ela declarou num vagaroso olhar e parco pronunciamento.
-Você tem alguma boneca? Minha filha indagou.
-Não, foi a sua seca resposta.
Num gesto por mim inesperado, minha menina esticou os braços e ofereceu a boneca para ela dizendo: -Agora já tens uma.
Eu fiquei boquiaberto, a mãe dela também, não podíamos acreditar que nossa menina estava se desprendendo do seu melhor brinquedo e oferecendo-o a uma pessoa estranha, no caso essa menina pobre.
De imediato a mãe quis interceder, disser-lhe que estava errado fazer isso.
Mas na hora eu compreendi, que ela estava preferindo fazer uma boa ação do que ficar com o seu brinquedo novo.
Cheguei lá de imediato e expliquei para a mãe: -Deixa ela, está bem assim.
A solidariedade foi um sentimento mais forte na menina do que a posse do brinquedo.
Falei: -Depois a gente compra outra igual ou maior, deixa assim mesmo.
Parecia como se um sentimento divino, uma mão celestial estava dirigindo essa atitude.
Minha filha não ficou nem um pouquinho triste nesse momento nem depois.
Estava feliz pela ação realizada, o rosto de alegria daquela menina foi o maior pagamento e premio que ela teve.
E por que não dizer, até nós também.
No fim, não é todo dia que a gente pode acertar de dar um presente certo para a pessoa e na hora certa.
Nós adultos, acabamos levando a maior lição de amor das mãos de uma criança.
Foi muito bom assistir ao vivo o conselho de São Francisco: “É dando que se recebe”
Ela deu um presente, em troca recebeu uma alegria incomum, que não esquecerá por toda a vida.
Quanto temos para aprender com os filhos!!!!

Novo Visual: Semente do Mal

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Sobre el Amor

Bien, de que podemos charlar hoy?
Há si, ya se hablaré com los jóvenes de algo que nos interesa a todos, porque no, del amor.
Del amor presente, del amor ausente.
De como tiembla la piel cuando el amor nasce.
Y como devemos aprender a amar, a sufrir, a llorar y a partir.
De como el hombre se entrega com uma palabra y la mujer em um mirar.
Y cuantas palabras perdidas al viento y cuantos mirares, sonrisas olvidados.
De como es constructivo uma buena conquista, y como es peligroso um flechazo, si aquel mirar ardiente, penetrante, que nos declara sus deseos, que no podemos resistir apesar de nuestro esfuerzo.
Y que cuando certero, deja nuestro corazõn em pedazos, esclavo, hipnotizado.
Es muy peligroso si, pero es bueno que exista para temperarnos, para aperfeccionar y testar diariamente nuestro caracter.
Tenemos el amor que se encuentra ausente por motivos de ira, de rabia, de rencor, de ódio.
Y eso no es motivo de preocupación ni nunca será porque del amor al ódio solo existe um paso.
Ahora cuando te sientas cubierto por el manto de la indiferencia, ahi si podes olvidar todo y comenzar de nuevo buscando um nuevo par.
No adelanta investir mas ni perder tu precioso tiempo.
Ni declararle al dolor :POR AQUI NO PASARÁS!
A menos que quieras pasar por ridículo.
Hay que saber cuando conformarse y reconocer que el olvido es la sepultura del amor.
Y eso significa que quien puede resuscitar es Cristo, pero no tu amor.
Eso es para siempre.
Mismo que quedemos con el sentimiento en la flor de la piel, que nuestro deseo sea salir mano a mano, o peor todavia, atacar con pujanza tocando a deguello con sable y lanza.
Ni que nos juguemos por entero adonde estamos para rescatar ese amor.
No hay solución, solo nos queda ir a misa e hincarnos a rezar.
O ponerse a cantar junto a A. Zitarrosa:

Zambita cantá:
no la esperes más.
Tenés que pensar que si no volvió,
es porque ya te olvidó.
Perfumá esa flor,
que se marchitó.

Perdón si me ven lagrimear, los recuerdos me han hecho mal.

Despues charlaremos un poquito mas.