sábado, 30 de maio de 2009

Vida de Motoboy

Considera-se os moto boy a escoria da sociedade. Por causas comuns, simplistas, força do destino ou da necessidade que obriga um cidadão comum assumir uma atividade altamente discriminada. Por vezes, pessoas cultas, formadas, alheias à essa profissão devem assumir por força maior se sujeitar a esta cruel atividade. Quem trilha este caminho sabe dos perigos, das humilhações e injustiças que esta profissão oferece.Sou um dos casos, formado em arquitetura, com firma de comunicação visual, fui obrigado pelas circunstancias atuais, da carência de serviço, a comprar uma motoca nova e sair a batalhar.Descobri muitas coisas, que sou bom nisso, ando junto com os melhores, estou gostando mesmo. A solidariedade que se encontra nesse grupo é fora de série. Não tem como não parar num farol sem que alguém te peça ou te de uma informação necessária.Pode ser o dia mais triste de sua vida, tua mulher te chifrou, recebeste a visita da sogra no final de semana, o teu cachorro te mordeu, não importa, sempre encontrarás um motoqueiro te cumprimentando ou te oferecendo auxílio nas esquinas. Um comentário oportuno, um conselho válido, em fim, você nunca estará sozinho no seu sofrimento. Dizem as estatísticas que morre um motoqueiro e meio por dia. Agora vejo isto como uma grave fatalidade.Seriam necessárias campanhas educativas para o comportamento veículos em geral versus motos. Muitos pensam que o moto boy é aquele ser desprezível que vêm para destruir com o pezão o teu espelho retrovisor. Bem, não são todos os espelhos as possíveis vítimas, e sim aqueles que estão sobrando.São muitos nas ruas, eles se incomodam entre sim também. Tem pequenas e graves colisões. Claro que sempre prevalece o espírito corporativo, a compreensão perante algum pequeno erro cometido. A classe não se condena a si própria, se complementa, se ajuda.As dificuldades são as mais diversas, falta de segurança, falta de seguro sobre o veículo, ganho miserável, vitima das inclemências do tempo, da poluição ambiental, dos patrões exigentes que obrigam a “correr” o dia todo.Compromissos de horário, contratos que roda muito e ganha pouco, falta de objetivo em tudo isso, que no fim não leva a nada. Com o que se ganha não se compra nada e se perde um tempo precioso em fazer outra coisa na vida, como estudar. Ou seja, uma profissão com presente, pois da para comer, mas sem futuro, não da para progredir, ser transferido, ser reconhecido, ganhar mais, subir de cargo, em fim nada, a não ser ficar velho e continuar pilotando essas máquinas malucas. Existem seres engraçados, os chamados “cachorros loucos”, que correm enlouquecidos o dia inteiro, desprezando a vida, transformando a atividade numa doida aventura, com a esperança de faturar uns trocados a mais por dia. Ignoram isto sim, que eles são as primeiras vítimas, pelo desgaste físico, emocional e da suas máquinas.O diabo fica ansioso de ver a forma que eles desprezam a vida.Bem, o perigo existe em toda esquina, com chuva o sol. Somos vítimas do descuido alheio, levando a pior parte em qualquer confronto. Pagamos caro, até com a vida uma pequena distração de um motorista de carro ou caminhão.Não reclamamos do nosso infortúnio, parece que estamos resignados, calejados de levar desvantagem sempre. A maior satisfação é correr velozmente nos corredores formados por veículos nos dias que está o transito todo parado. Parece uma verdadeira vitória passar todo mundo que está parado e nós correndo velozmente no meio deles.Existem diversos tipos de moto boy, aqueles que trabalham por serviço e precisam correr o dia inteiro, aqueles que ganham por hora e precisam que o tempo passe para ganhar algum, não tem pressa. Os novatos, que tem medo de entrar nos “corredores”, pois ainda não tem prática de andar disparados no meio do aperto, os motociclistas que se misturam aos moto boy mas sempre com as suas máquinas enormes, possantes. Alguns parecem vindos de filmes do futuro, com os braços para cima naqueles guidões gigantes. Esses devem dirigir na velocidade dos carros, sem chance de ultrapassar no transito da cidade. Só se destacam na estrada.Agora, a consciência de sua própria vulnerabilidade acerca mais estes seres incríveis. Loucos por desprezarem a vida a troco de nada. Só a aventura é que vale. Vi senhores de cabelo branco, achacados pela idade, já não correm tanto, mas continuam firmes nas ruas de São Paulo. Da pena de ver que não tem outra alternativa na vida a não ser essa, a única forma de sustento que eles conhecem e assim continuam até quando Deus quiser.Peço encarecida mente aos leitores, aos motoristas de veículos como carros, ônibus, caminhões, que tenham consideração com os motoqueiros. Um espelho quebrado não é nada comparado com uma vida. Aliás, acima de duas rodas sempre existe uma vida.Não sejam injustos, ceda o passo, a gente corre para servir a sociedade, arriscando a vida a troco de nada. Não custa ser gentis, pelo menos para nossa segurança e a vossa própria, pois, quem deseja se envolver num acidente às vezes fatal com um motoqueiro? Como fica a consciência? O dia de trabalho?A despesa toda? Não é melhor evitar? Mesmo às vezes levando algum xingo ou ofensa?Se dei um passo à frente no intuito de melhorar a vida de muitas pessoas, então estou realizado em minha intenção. Cumpri o meu dever cívico que é a melhora da sociedade como um todo.Salve o motoboy!

domingo, 17 de maio de 2009

Magia e Misticismo

CABOCLO 7 PENAS - A REVELAÇÃO

Por acaso eu contei quando numa louca aventura fui correr atrás dos meus sonhos e fantasias, atrás da verdade e da magia?
Peguei a BR 101 e fui embora ate o empalme da BR 230
Daí eu já estava na Paraíba, e fui conhecer a Cidade dos Colibris, visitei a Universidade Federal da Paraíba, conheci as praias maravilhosas do Jardim Oceania.
Achei até que Deus foi muito injusto de dar tanta beleza a esta cidade, tendo outras nos interiores do sertão que nem água tem.
Eu estava a procura dum ser místico, o Caboclo 7 penas, que professava a religião Wicca, se é que se pode chamar de religião.
Disseram-me que este ser, algo sobrenatural, era capaz de levantar até defunto, imagina como eu queria saber de profecias, do meu futuro e mais.
Pergunta aqui, pergunta acolá me mandaram pegar a PB 004 até chegar em Cruz do Espírito Santo.
Um nome bem místico, bem apropriado para o que eu estava procurando.
Muitos kilometros adiante acabei chegando nessa cidade.
Pela fama deste Caboclo, pensei, deve ter uma moradia lindona, cheia de luxos.
Quando achei, depois de muito me informar, vi uma casinha simples de sapé, três cachorros magros não paravam de latir anunciando a minha presença, e pedindo licença me adentrei, a porta estava encostada.
Deparei-me com um ambiente de bruxaria, velas, incensos, pedras, todo que se pode esperar dum místico.
Apareceu o Caboclo, nada de turbante na cabeça nem olhar penetrante.
Veio com tanta simplicidade que não o reconheci na hora e perguntei,
-Cadê o chefe?
-Aqui não tem chefe não meu fii. O que te trouxe aqui, salvação para tua alma ou tua saúde financeira?
Bem, nessa altura, já passado a impressão inicial, lhe disse
–Olha Caboclo, eu queria que o Sr. intercedesse ao meu favor neste mundo, que utilizasse a sua força mística e me desse umas dicas.
–De como ficar rico?
–Exato, o Sr. acertou, valeu. Quero ganhar na loteria com a sua ajuda, ficar muito rico mesmo!!!
–Olha, ele me disse, ao fazer uma magia deves saber que ela voltará três vezes maior.
–Isso mesmo, respondi, quero ficar três vezes rico!!!
-O Sr. tem esse poder né?
Sabe, eu viajei de muito longe para lhe encontrar e agora quero saber da sua força.
Só para lhe testar, seria capaz de me dizer se o homem vai descobrir como todo começou no mundo?
–Sim, ele respondeu, o homem vai saber.
-E quando isto será?
– No preciso momento em que tudo acabar.

Bem, isso me deixou uma grande incógnita, ele estaria certo?

Agora o Sr. pode-se concentrar e me dizer quando vou ganhar na loteria e ficar rico?
-Claro que posso, os meus poderes me permitem vislumbrar qualquer situação futura.
-Então vamos lá, quero começar a sessão e descobrir logo.
-Achas realmente necessário ficar rico?
-Sim, muito necessário.
-A riqueza espiritual não seria suficiente?
-Não, tenho que pagar minhas contas, as dívidas, tudo que comprei ultimamente, como faço para pagar esta moto o Sr. imagina?
-Ela não foi te procurar em casa, tu que foste busca-la.
A maioria das dívidas tu as contraíste por vontade própria, elas não correram atrás de ti.

Aposto até que ele esteja cheio de razão, fiquei confuso com esse tipo de pensamento.
Por isso que me falaram tanto desse sujeito, ele conhece a fundo o pensamento humano.

De pronto esse grande religioso, ou filósofo sentou-se numa almofada no chão, não sem antes acender uns defumadores e pendurar uns patuás no peito.
Tudo estava pronto para esse momento mágico que eu tanto sonhava.
Ele ainda dirigiu-me algumas palavras.
–O Wicca tem uma visão generalizada sobre o mundo, a vida e a morte. Tudo é um ciclo e a morte é um recomeço.
Valorizando a natureza e os seres vivos, entenderás que tudo tem o seu equilíbrio.
E ai perguntei, mas o que significa a tua religião?
– A Wicca te proporciona autoconhecimento e crescimento pessoal e espiritual, me disse.
A minha magia é utilizada para o bem, para a proteção e não para o contrário.
-Sim, lhe disse, e que tem a ver com o meu desejo de ficar rico?
-Estás querendo um dinheiro que não te pertence, que não é destinado a ti.
-Sim, mas eu posso saber se vou ganhar um dia na loteria?
-Posso ler o futuro como te disse e ai te comunicarei.
-Tentei argumentar da necessidade minha, da pressa.
Não adiantava mais nesse momento.
Ele não estava mais ali.
Só seu corpo estava, a sua mente tinha submergido num espaço no além, mistura da fantasia, mágica e espiritismo.
Quando ele voltou em si do transe, piscou os olhos, limpou o suor da testa e estava visivelmente cansado.
Disse-me –Tenho novidades para ti.
Então me diga logo, estou louquinho para saber dessa notícia!!!
-Primeiro terás que escolher se desejas saber mesmo o queres que me cale.
-Não, calar- se por que? Diz-me logo!!!!!
-Só que devo te avisar duma coisa, você vai ganhar muito dinheiro na loteria sim.
Irás ficar enormemente rico do dia pra noite.
Nesse momento eu não agüentava a emoção, esfregando as mãos e visivelmente nervoso insistia
Vai, me conta já!!!
-Tem um porem, uma revelação a te contar.
Antes de te falar que dia será esse, tu vais decidir agora se queres saber.
-Qual é o porem, a revelação? Indaguei
-É que tu vais morrer trinta dias após o acontecimento!
-Meu Deus!!!Essa não!!! Não é possível, e por que, como sabes disso?
-Bem tu querias saber uma verdade, e a verdade estou-te falando.
Assim mesmo queres saber o dia que vais ganhar o prêmio?
-Não, por favor, não me diga mais nada!!!
Acredito que nunca mais vou jogar.
E tomarei cuidado para que ninguém me enfie no bolso um bilhete de loteria.
Fiquei triste, cabisbaixo, ofereci um dinheirinho a ele que ele fez questão de rejeitar, disse que ele não aceitava dinheiro e sim que rezem por ele.
Olhem que personagem que conheci!

Deu-me uma grande lição de vida, por que eu devia ser tão ambicioso?
Por que estaria desejando aquilo que é dos outros e Deus não destinou para mim?
Por que o Caboclo não aceitou dinheiro e sim uma reza por ele?
Descobri que ele cuida mais da alma que do corpo.
A saúde espiritual é a sua preocupação, parece até que não vive numa vida terrena e sim metafísica.
Peguei a minha motoca e voltei pelo mesmo caminho, agora mais aliviado, mais satisfeito.
Acho que ele estava certo, tudo que tenho já é suficiente.
Pelo menos no espiritual, na saúde, no amor à natureza e aos meus semelhantes.
Valeu a intenção mesmo assim.
Fiquei realmente feliz e realizado.
Teve que ir tão longe para me encontrar eu mesmo, aqui, dentro de mim.
Valeu Caboclo 7 Penas!!!

La Cumparsita

CHEIRO DE VIDA.....GOSTO DE MORTE



O tango é um coração nervoso de ansiedade
sangrando a meia luz de um cabaré esfumaçado.
O tango é melodia de dor e de saudade,
de mágoas e de abandono , de ciúme e de pecado.
O tango conta historias de corações marcados,
de amores clandestinos e paixões desiludidas.
O tango é o desabafo , o alivio dos amantes, consolo dos perdidos.
A alma das mulheres tristes vive presa ao lascinante som de um bandeneón.
O tango é um espelho a refletir tristeza.
E todos tem no fundo um tango dentro d'alma...

Peço licença senhores,
para que este tango...
Este tango fale por mim
e a minha voz entre os sons dirá,
dirá por que eu canto assim.


Porque quando menino,
porque quando menino ninava-me em tango
a canção materna pra chamar o sono.
E escutei o ronco dos bandoneões
sob o vinhedo do meu quintal velho.


Porque vi o desfile das inclemências
com meus pobres olhos tristonhos e abertos.
E no triste quarto dos meus bons velhos
cantou a pobreza sua canção de inverno.


E eu me fiz em tangos!
Fui-me modelando em barro, em miséria,
nas amarguras que da a pobreza,
em prantos de mãe,
na rebeldia de quem é forte
e tem que cruzar os braços
quando a vem a fome.


Eu me fiz em tangos porque...
porque o tango é macho!
Porque o tango é forte!
Tem cheiro de vida,
tem gosto....de morte.

Porque amei muito,
e porque me enganaram,
e passei a vida mastigando sonhos.
Porque sou uma árvore que nunca deu frutos!
Porque sou um cão que não tem dono!
Porque tenho ódios que nunca os digo!

Porque quando quero....Ahhhhh,
porque quando quero me sangro em beijos.
Porque quis muito, e não me quiseram.
Por isso, canto, tão triste...Por isso!

De Mãos Dadas

ROMANCE FRUSTRADO PELO DESTINO


A minha namorada, nos meus vinte anos era uma menina legal, alegre, simpática, só que cheia de esquisitices, não gostava que eu passasse o braço no ombro dela, perto dos pais não podia andar de mãos dadas.

Bem, naquela época, estou falando do milênio passado, até que justificava certas frescuras que hoje em dia são coisas naturais.
E como eu andava sempre afobado por um carinho, algo mais íntimo que preenchesse a minha carência afetiva, vivia a fazer um cortejo algo pesado, insistente.
Essa política feminina de ter um NÃO sempre como resposta, um carimbo repetitivo para todas minhas insinuações, era terrível.
Era um NÃO bem expressivo, bem treinado nas diversas aulas maternais que deve ter assistido como aluna mais assídua.
E fui tolerando, que outro remédio quando a gente está a fim e não chega lá?
A minha paciência ia se esgotando nessa história cheia de "não me toques"
Eu estava reputo da vida a última vez que afirmou, -"Nada de mãos dadas por enquanto"
Lembro que fomos atravessar uma grande avenida, de mãos soltas por exigência dela, quando olhando pra mim, ela não viu um caminhão que se aproximava em alta velocidade.
Quando achei que estávamos na linha de tiro dele, numa posição perigosa no meio da rua, eu parei de imediato e tentei dar um puxão na mão dela.
E cadê a mão?

Nesse exato momento não estava perto da minha, não consegui agir a tempo nessa fração de segundo, quando de repente ela deu o passo fatal à frente do Scania.

E ele ficou com uma estampa nova no frontal.
O formato de minha namorada grudou certinho na grade e pára-choque do monstro metálico de 18 rodas.
Parecia um adesivo colado, um tapete igualzinho aos desenhos animados.
Só que não deu para enrolar e carregar, foi necessário chamar o pronto socorro para desgruda-la.


Bem para resumir, fui visitá-la por 12 meses no hospital de fraturas da capital.
A coitadinha estava com polifraturas no corpo inteiro, parecia uma múmia, enrolada da cabeça aos pés, no rosto só os olhinhos e um buraquinho na boca para passar o canudinho para se alimentar.
Então um dia eu comentei pra ela, quando já que escutava bem:

-Tá vendo, não quis andar de mãos dadas, ai está o que dá.
Se não fosse assim, tinha puxado vc e estaria salva.
Percebi que ela não estava a fim de escutar sobre isso, pus olhar de indiferença, mirando pro infinito.
Então para descontar a raiva eu disse:

-A verdade que eu vi o caminhão e não falei nada, gostou?

Assim vc aprende a andar como eu gosto na rua!
Após uns instantes, escutei ela balbuciando algo quase inaudível.
Acerquei-me com o ouvido perto do buraquinho da boca e escutei só vogal:
-Io da ua!!! Falei: - O que? Não estou entendendo nada.
Ai que ela caprichou mais um pouco dentro de suas péssimas condições:

-Io da uta!!!
Bem, confesso que não entendi.

Ou pelo menos falei e fingi que não entendi.
Foi melhor para nós dois, uma despedida sem xingos, sem ameaças e sem ressentimentos.
Demorou muito tempo para melhorar algo, eu não voltei mais.
Quem me perguntava por ela, eu respondia que se alistou como mercenária na guerra do Vietnam.
Alguns amigos meus a viram depois de muito tempo e me comentaram,

-Pôxa meu, parece que toda artilharia inimiga explodiu na cara dela!!!
Depois dessa lição, acredito que nunca mais andará de mãos soltas com outro namorado.
E assim aprende que um pouco de carinho, não faz mal a ninguém, ao contrário.


Hoje, depois de tantos anos, a cabeça já mais madura.......

Tenho certeza de que eu seria mais paciente e se repetisse aquela cena, a teria poupado e salvo disso sim, certamente que sim.

O mais belo domingo

DOMINGO DAS MÃES


A chuva cai à tarde inteira num domingo de maio, lá por 1950.
O céu tristonho e cinzento, os meus olhos colados na janela enquanto fico desenhando figuras com o dedo no vidro embaçado.
-Mãe! Por que tem que chover tanto assim?
-Porque sim meu filho
-Porque não para hoje?
É domingo e quero empinar minha pipa no parque.
-Papai do céu achou que era melhor chover.
-Como assim?
-Ele nos manda chuva para molhar os campos, crescer as flores ou por acaso vc vai regar tudo que existe na natureza?
-Eu não.
-Então ele se encarrega dessa tarefa.
-Mãe, por que vovozinha foi embora e não disse adeus pra gente?
E ela vai voltar logo?
-Ela foi embora, mas não nos abandonou, está sempre nos olhando e desejando o bem para todos nós.
Vc nunca sonhou com ela?
-Sim já sonhei muitas vezes.
-Então vc já descobriu como é que ela se comunica conosco e conversa com todo mundo.
-Sim, mais ela vai voltar?
-Nos vamos encontrar ela.
-Quando que ela vem?
-Não tenha pressa, se ela não vier nós vamos visitar ela.
-Quando é que nós vamos?
-Não se preocupe meu filho, um dia nós iremos visitá-la.

Bem, ela estava certa, ela já foi visitá-la.

Em nossa infância elas são tudo que nós temos, a nossa razão de ser.
Ano após ano ficamos conversando diariamente com nossa mãe, sobre assuntos de coleguinhas da escola.
Mais tarde sobre nossos namoricos.
Quando crescemos, sobre trabalho, amigos, clientes, netos.
Em troca recebemos sempre os seus cuidados, carinho, repreensões quando necessário, apóio, conselhos.
É sempre ela definindo nossa vida no estudo, na saúde, no trabalho, no lazer.
Como não dar valor a essa alma gêmea, a esse meio coração dela que carregamos dentro de nosso peito? E nós somos tudo que elas tem, dariam mil vezes a vida para salvar-nos e defender-nos.
Abençoados aqueles que crescem, que casam e mesmo assim conservam o eterno amor para com sua mãe e pai.
Nem tão abençoados sejam àqueles que abandonam os pais à sua própria sorte na velhice.


Tem vezes que rodo fora de sampa, muitas vezes no ABC e mais longe ainda.
Andando vejo milhares de casinhas vermelhas, todas iguais cobrindo os morros.
Outras vezes,voltando à noite de Santos observo a mesma cena, milhares de luzes acessas indicando cada uma um lar.
São milhões neste mundo de Deus.
Um lar com um pai, às vezes só a mãe e os filhos.
Sempre uma mãe.
Não pode faltar porque ela é a criação, a preservação, a integração da família.
Até os criminosos masi violentos que estão presos, tem uma mãe que gosta e reza por eles.

A Terra é mãe.
A Natureza é mãe.
A nossa Pátria é mãe.

E ninguém se engane, elas são eternas.
Quem pensa que não tem mais a sua mãe está enganado.
Elas nos deram o seu elixir, e essência da vida e ela será conservada continuamente dentro de nós.
Por isso que nós temos mãe para sempre.
Ela está presente sim, em nosso comportamento, nas nossas decisões, estará presente para nos acompanhar em cada passo, cada sentimento, em toda emoção.
Mãe não tem só um dia para ser lembrada.
Mãe deve receber o melhor dos presentes, ser lembrada todos os dias, o ano inteiro.

Com muito amor, um milhão de beijos a todas as mães do mundo.

Política Bem Humorada

POLÍTICA ENGRAÇADA


Bom dia meus prezados alunos, este que vos fala é o professor Mediócrates,
formado em Ciências Políticas e hoje estamos começando as aulas que vou-lhes ministrar:

Então vamos lá:

Primeiramente, quem sabe como se forma um político?
-Eu sei professor, é na malandragem!
-Não exatamente
-É na picaretagem!
-Olhem vamos devagar, vocês estão muito pessimistas, vamos partir do princípio que mesmo que vcs não acreditem, ainda existem políticos honestos.
-Hahahahahahahaha professor, essa foi a melhor gozação que escutei!!!!!
-Professor, aqueles mandamentos Não roubaras, Não matarás, também se aplicam aos políticos?
-Bem, sim, perante a lei somos todos iguais.......assim eu creio e assim diz a lei no seu artigo 5° -XLVIII
Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza.
-Hahahahahahaha essa foi boa professor, conta mais uma piada vai!!!,
Professor e se nós como futuros políticos um dia formos tentados à corrupção?
-Desde que assumam as conseqüências, cabe a vossa consciência.
-E se não tivermos como livrarmos da tentação?
-Ai cabe uma velha máxima política, a única maneira de livrarmos de uma terrível tentação é esquecermos que ela existe, agora se ela insiste, bem, fechemos os olhos e.........alguém viu?
-Professor como ficaremos nós como políticos contando um monte de mentiras deslavadas e impiedosas?
-Muito bem perguntado, ai cabe outra regra política:”Uma mentira deixa de ser mentira quando mais de duas pessoas acredita nela”.

-Professor e se nós tentar sermos bom políticos e só dizermos a verdade?
-Vocês querem ser políticos ou padres?
- Não pode falar a verdade professor?
-Tem que ser comedido, ter bom censo, você diria para seu pai se estiver nas últimas que ele tem só um dia de vida?
-Não pode ser o seu pai professor?
-Tudo bem que seja.
Mas esse é o caso que vc não pode dizer a verdade, compreendeu?

-Pôxa professor o senhor tem idéias tão boas, daria até para padre não é?
-Não, não dei para padre.
Temos as regras básicas do bom comportamento de um político, como ser, antes que mais nada utilizar sempre uma boa diplomacia, ou seja, boa educação, respeito ao próximo.
Quem me pode definir o que é uma boa diplomacia?
-Eu professor, por exemplo, eu digo pro senhor: Daria pra se retirar até o dejetório para o Sr. expelir a tapagem que lhe incomoda?
-E o que quer dizer isto meu aluno?
-Vai cagar.
Só isso professor, em forma diplomática.
-Muito bem, parece que vcs entenderam a mensagem.
Agora quais são os sonhos dum político, alguém sabe?
-Eu professor, vou dizer, possuir um castelo.
-Realmente, essa não nego não.
-Quando um político vai discursar, o que ele diz?
-Bobagens professor
-Fora disso, o que mais?
-Promessas professor
-Em que ele pensa na frente dos seus eleitores?
-Eu sei professor, Olha esses idiotas cornos mansos que vão votar em mim.
-Bem não exatamente é assim, alguém tem outra sugestão?
-Eu sei professor, eles pensam em maldades.
-Oh meus alunos, o conceito hoje está muito baixo.
-Você lá no fundo, imagino que um dia queira ser um grande político, já conversou com o seu pai sobre isso?
-Sim professor
-O que foi que ele opinou a respeito?
-Ele me disse para ser um grande político ou um grande ladrão que dá na mesma.
-Minha Nossa ele falou assim mesmo?
-Sim professor ainda disse que a primeira opção oferece menores riscos.
Também disse que as duas coisas juntas podiam dar certo.
-Imagina meu jovem vc ser um político e um ladrão?
Como poderia ser bom pra você? Quer dizer que vc poderia ser pego na porta de um banco com uma metralhadora na mão e uma sacola cheia de dinheiro e estaria tudo bem?
Como iria se safar dessa?
-É muito fácil professor, só ter um bom assessor de imprensa que ele iria explicar que eu sou um herói, que tirei a metralhadora dum bandido e peguei o dinheiro para entregar pra polícia.
-E vc pensa que o povo inteiro vai acreditar nessa patranha?
-Papai disse que o povo é tolo, inexperiente e desmemoriado.
-Bem pessoal, estou realmente decepcionado com as idéias de vocês, vou até continuar numa próxima.
-Professor quando o Sr vai-nos ensinar como entrar nas mazelas e nas maracutaias políticas?
-Meus alunos, isso não está no currículo escolar, vcs vão ter que aprender sobre isso na vida lá fora.
E agora me deixem ir embora antes que tenha que sair numa camisa de força daqui.


Onde se viu estes seres começando a vida com essas idéias na cabeça, isso é coisa que aprendem nos blog insanos que eles andam freqüentando por ai.

Amarildo, o último dos otimistas

Historia que acontece a qualquer um

A hilária vida de Amarildo sempre foi engraçada, cheia de anedotas, vivia num mar de azares, mas nem por isso perdia a compostura, a sua fé e o seu otimismo, foi um modelo a ser seguido.
Ele nunca esteve deprimido, dizia que sempre viria um amanhã melhor, e não é que ele acreditava mesmo nisso?Algo vetusto no seu comportamento, obedecendo ao formato rígido dos seus progenitores.
Mesmo assim não parava de encorajar os outros.
Conta a sua filha Jacinta, que quando pequena uma vez o acompanhou ao estádio
Pacaembu para ver uma final de campeonato, um clássico São Paulo e Corinthians quando no meio do jogo o seu pai foi sorteado pela infeliz escolha de uma pomba que decidiu defecar encima da cabeça do azarado Amarildo.
Jacinta diz que comentou:- Pai, com cinqüenta mil espectadores, vinte e dois jogadores, quatro bandeirinhas, um juiz e a pomba veio a fazer cocô bem na sua cabeça?
Aí foi que Amarildo demonstrando toda a sua maturidade emocional e mantendo a máxima calma e compostura possível nessa ridícula situação, respondeu a sua filha:
- Veja bem Jacinta, eu sou um homem tremendamente afortunado.
Você faz uma idéia do que teria acontecido se as vacas voassem?
Sem dúvida que o seu entusiasmo para resolver os problemas era contagiante.
Agora o seu fim foi trágico, quem sabe foi da forma que ele sempre tinha preferido, rápida e indolor.
Com sessenta e cinco anos nas costas, onde foi dez anos cabo do exército, máximo galardão que conseguiu na vida, funcionário dos correios o restante.
Sempre mamando em conta-gotas das tetas do estado.
Uma quinta feira viu um anúncio que precisavam porteiro/office-boy aposentado, obviamente para não pagar condução, e tomou uma decisão, no outro dia sairia cedo de casa para tentar esse emprego.
Enfim, engordar uma mísera aposentadoria que só dava pra remédios seria ótimo, quem sabe daria para tomar as suas cervejinhas e pagar a vista.
Sexta feira sete da manhã Amarildo sai correndo de casa só com um café mal tomado, seu terno vinte único Calvin Caca-Klain e chapéu panamá, herança do seu avô, entra no seu fusca mil novecentos setenta e algo, quatro pneus careca como bunda de nenê, cor indefinida, e sai voando a trinta quilômetros por hora.
A lataria era idêntica aos daqueles carros do Iraque quando detonados por um suicida, mas ele tinha que arriscar, se aparece-se um bem-te-vi o caso era resolver no gogó.
No meio do caminho estoura o pneu dianteiro, começa ziguezaguear , com as lonas dos freios no osso, quem ajuda mesmo a parar rápido e uma árvore centenária.
Resultado: o pára-choque dianteiro foi pras cucuias, a lataria parece que ficou melhor do que estava antes e por sorte nenhum ferimento.
Amarildo desce do carro e quando põe o pé esquerdo no chão apóia suavemente em algo macio, como um tapete persa, mas muito mal cheiroso.
Era o serviço de algum cachorrão que na falta de um dono educado deixou na calçada a sua assinatura, a sua marca registrada em forma de uma montanha de estrume.
Observa atento Amarildo àquele sapato que há quinze anos lhe acompanha sempre seminovo, só utilizado para ocasiões especiais, que mudou repentinamente de cor e de cheiro.
Ficou algo parecido com Aromas do Pântano ou Essência do Necrotério, algo espantoso.
Mesmo assim não se incomoda, pensa: pelo menos o outro sapato está em bom estado.
Sem macaco para auxiliá-lo nem estepe, já viram esses apetrechos num fusca velho?
Decide continuar o resto do caminho a pé.
Não antes de passar por debaixo da escada de um pintor que lhe joga umas gotas de látex amarelo.
Amarildo olha pro terno e não desanima, pensa que um terno roxo com pingos amarelos dá um tom diferente, mais moderno e vai em frente.
Chegando à rua onde estaria seu possível emprego, Amarildo repara que deixou o papel com o número da rua em outra calça.
Não tem jeito, fica rodando que nem cego na feira até desistir e rumar de volta pra casa a pé.
Chegando à sua rua, cansado, mas não derrotado, pois nada desanima esse lutador, passa no empório do Juvenal, seu velho amigo e vizinho que morava no décimo andar no seu mesmo prédio.
Pede uma cerveja gelada e enquanto a degusta, Juvenal estende o braço em sua direção e lhe mostra uma velha conta pendurada pela família dele de noventa e sete reais.
Amarildo com toda a tranqüilidade do mundo, manchado de tinta, fedendo horrores, pede calma para Juvenal. Isto se solucionará logo mais com o novo emprego, lhe disse.
Chegando em casa a sua mulher abre a porta, pois ele não carrega chaves.
Ela o proibiu muitos anos atrás quando ele chegou um dia mais cedo e encontrou-a com um estranho em atitude suspeita, que a muito custo ele teve que engolir que este cara era o seu professor de yoga.
Nunca ficou bem esclarecido por que estavam quase sem roupas, mas Amarildo sempre achou que quem ama de verdade deseja o bem do seu conjugue e assim ficou conformado.
Ele pensava:- Alguém viu? Alguém comentou? Não?
Então corna é a mãe, não eu.

Numa exclamação de felicidade a sua mulherzinha lhe disse:
- Adivinha quem veio para ficar o fim de semana em casa?
A sua querida sogra!
Amarildo, que preferia levar a vida de Prometeu tendo as suas vísceras devoradas por um corvo gigante diariamente, antes que passar um fim de semana com a sogra, que opinava que seria melhor atravessar os três oceanos a nado do que passear com ela, que afirmava que elevador para o além pra sogra só tinha uma direção: para baixo, deu um sorriso amarelo disfarçado emitindo um som gutural inaudível:
- Que bom né?
Fora que já tiveram briga feia quando afirmara tempos atrás que preferia passar vinte e cinco anos debaixo de uma pedra do que escutar dez minutos a voz da sogra.
-Mas que fedentina é essa? Interrogou a sua mulher,
- Vai tomar um banho e se perfumar homem de Deus!
Assim feito, resignado e inconsolado Amarildo aproveita depois do banho e sai na sacada pra secar o cabelo no seu vigésimo quinto andar, um “apertamento” alugado por sua filha Jacinta para os pais e o Fido um cãozinho de estimação.
Aproveita para respirar o límpido ar das alturas da zona leste de São Paulo.
Encostado de barriga na sacada não percebe a aproximação da sogra que de pronto aparece e exclama a toda voz:
- OI AMARILDO!!
Pronto!
Isto foi o suficiente para derrubar o coitado da sacada e submergi-lo no espaço.
Ninguém nunca saberá a verdade se ele caiu ou se jogou de propósito.
Só sabemos pelo seu Juvenal, que casualmente estava na sacada nesse trágico instante e viu o infeliz descendo a duzentos quilômetros por hora.
Ainda o Juvenal mão de vaca e insensível, vendo seu amigo se precipitar para uma morte certa, no puro instinto comercial ele esticou o braço com um papel na mão dizendo rapidamente:
- Amarildo, a tua conta ô!
Que ouve?
Ele contou depois que só ouviu uma rápida frase dizendo:
- Por enquanto está tudo beeeeeeem!
Pobre Amarildo, otimista até na hora de sua morte.
Amém.

sábado, 16 de maio de 2009

Alguem viu a minha querida?

HISTORIA REAL


Lembro-me da tua pele morena, castigada pelo sol, os teus olhos, duas amêndoas,
dos teus lábios, gosto de mel e paixão.

Dos teus beijos que sangravam os meus lábios, enquanto te contemplava extasiado,
te perdoando mil vezes e pedindo: Eu só quero é mais, amor.

Lembras quando de mãos dadas, o teu cabelo negro solto ao vento,
corríamos na beira da praia e ríamos sem parar?

Depois em passos longos, eu via o teu sorriso aberto,
com teus olhos brilhando forte sob aquele sol tropical.

Lembras do meu primeiro presente?
Aquela caixinha com uma orquídea, um lazinho e um nó?
Tu me perguntaste curiosa e sorrindo: -E o cheiro? Tu o roubaste da minha flor?

Há...Há...Há... Respondi no entanto, acaso não sabes que a orquídea não tem cheiro,
apenas elegância e cor?
Ela é simples, é pura, a fragrância está na tua imaginação.
Assim como o sentimento amoroso, que só existe em nosso coração.

Quando a noite se aproximava, sabíamos que estava na hora de partir.
O dia foi maravilhoso, mais agora estava no fim.
Eu via lágrimas no teu rosto, dizias que eram de alegria,
mais eu bem sabia que era pranto de dor.
Mais uma semana ou quinze dias tal vez, e tu estavas sempre a me perguntar:

-Assim como as ondas do mar, que vão e voltam sem parar, tu me prometes amor,
que logo, logo voltarás?
-Sim minha querida, eu sempre vou voltar.
Sempre..... Sempre......Sempre......


MENTIRA!

Certa vez, eu não voltei mais.
Quando voltei, muito tempo depois, já era tarde demais.
Cadê a minha querida?
Ninguém sabe, ninguém viu.
Muitos anos tinham-se passado, será que ela ia-se lembrar?
Que iria me reconhecer após as neves do tempo os meus cabelos esbranquiçar?
Será que é certo acordar um velho fantasma?
Isso é coisa que se faz?
Aceitaria as minhas mãos rugosas que não mais lhe-dariam um carinho sensual?
E o meu coração, cansado de conjugar em todos os tempos o verbo amar?

Hoje, volto pra casa à tardinha, após mais uma jornada, nunca desanimado,
sempre com fé no amanhã.
Atravesso a velha ponte, o sol se pondo entre as nuvens,
desenhando figuras e rostos que não canso de apreciar.
De pronto eu a vejo, é ela, bem fixo o seu olhar, me detenho no caminhoe grito sem parar:

ESPERA, ESPERA, NÃO SE VÁ !!

Não adianta, ela se transforma em luzes e cores, se desvanece anunciando a escuridão.
Então olho para o Céu e peço, meu Deus!! Não me leva hoje......Tenho muito para sonhar,
quero pensar no meu amor, por favor....... Hoje não!!

Por tudo o que passei, por tanto que eu sofri, alguém viu o meu anjo, a minha querida por ai?

Meu cartão

Quem sou eu

Minha foto
Alguns me acham diferente, tal vez porque não frequento igrejas, me comunico direto com Deus. Outros afirmam que tenho muita beleza, interna claro. Baixo colesterol, alta testosterona, pressão normal, coração a mil, sempre pronto para amar, dosse altas de carinho, uma alma receptiva e nobres sentimentos.Que beleza!!! E vocês ainda querem que eu seja bonito? Mas que covardia. Sou pelo menos "interessante" Como broche de ouro, a minha mania de fazer amigos, com pessoas simples, assim como você e outros tantos que alimetam os meus sonhos, o meu ego, compartilham os meus momentos, me fazem rir e até chorar. E nesta troca de sentimentos desfrutamos juntos as nossas emoções que é o alimento de nossa vida espiritual. Agradeço a sua visita, a sua companhia. Leiame e por favor......me ensine algo, enriqueza a minha vida, adoro muito aprender. Bem vindos aqueles que sabem conjugar em todos os tempos o verbo "AMAR"

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